JORNAL PÚBLICO EM BAIXA
Parece-me que o jornal Público quer garantir a todo o custo a continuação da polémica acerca das habilitações literárias do nosso Primeiro-Ministro. Depois de há já uns dias atrás (22 de Março) ter trazido uma reportagem grande sobre o assunto - investigação, no seu dizer - na qual qualquer leitor, depois de a ler, ficava a pensar «mas que raio de trabalho este...», o jornal vem insistindo em todas as sua edições com mais pseudo-notícias sobre o assunto. Ou seja, anda a chover no molhado.
Na sua edição de hoje. o assunto é notícia na página 11, através da transcrição de algumas declarações de Manuela Ferreira Leite à Rádio Renascença. E, no «Sobe e desce», na última página, o assunto volta à baila com uma seta para cima no pequeno texto com foto da ex-ministra da Educação... no activo aquando do início de funcionamento da Universidade Independente.
Ora, nestas onze linhas de texto, assinadas por P.F. que remete o leitor para a página 11, há veneno, há uma tentativa de empolar frases. Do texto da página 11 será impossível concluir o que está escrito na última página.
O texto é viscoso, insinua e emite juízos de valor. O autor é peremptório e, sem aspas, portanto palavras de sua lavra, interroga a dado passo: «Manuela Ferreira Leite recoloca o problema no sitío certo: terá sido esse já então governante conivente com facilitismos na atribuição dos diplomas?»
Como entrada, P.F. garante: «Algumas vozes tentam controlar danos, limitando o caso Sócrates/Independente à snob questão de saber-se se o primeiro-ministro usa com legitimidade o «Eng.» antes do nome.»
Ou seja, para P.F. José Sócrates não só terá o seu título académico ilegítimo... como poderá ter colaborado com terceiros na atribuição ilegítima de outros diplomas!
Como pode um Primeiro-Ministro de Portugal estar sujeito a um jornalismo tão baixo, inferior, rasteiro, a raiar (se é que não ultrapassa já) a injúria? O que siginfica insinuar que Sócrates foi conivente?
E o Público deixa?
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