terça-feira, 15 de maio de 2007

CORRIDA À CML

Ora bem, já temos ESCOLHIDOS quase todos os candidatos à Câmara Municipal de Lisboa. Falta o PP que ainda não se pronunciou, falta Carmona dizer se avança ou não e falta Helena Roseta apresentar as tais 4 mil assinaturas.
Para já, António Costa pelo PS, Fernando Negrão pelo PSD, Rubens de Carvalho pelo PCP e Sá Fernandes pelo Bloco de Esquerda. Um naipe interessante... para umas eleições que, ou muito me engano, ou servem para queimar candidatos e, destes, mais ainda, o vitorioso.
Vejamos: António Costa, se Helena Roseta se candidatar tem francas hipóteses de não ganhar. Mas, se ganhar, vai ter dois anos de fracassos já que o PSD vetou a possibilidade de haver eleições para a Assembleia Municipal. Assim sendo, as dificuldades de governação, face à herança, são difíceis e, depois, lá está o PSD na Assembleia Municipal para inviabilizar o que não lhe interessa (politicamente, sobretudo).
Fernando Negrão não me parece ter perfil para presidente da câmara de Lisboa e não é um candidato simpático... para além de um passado pouco distante de má reputação. Quanto a mim, o PSD não aposta na vitória, agora, mas sim daqui a dois anos quando houver novas eleições. Quem ganhar estas, dificilmente ganhará as próximas.
Rubens de Carvalho concorre mas já sabe que não ganha. Quer apenas o lugar que já detinha na vereação.
Quanto a Sá Fernandes, idem aspas. Continuará como vereador.
Não deixo de referir uma proposta deveras interessante e talvez original que li hoje no Público e assinada por Rui Tavares. Diz este comentarista que a verdadeira mudança na câmara da capital só poderia ser feita a partir da união das candidaturas de Helena Roseta e Sá Fernandes. Utópica, está visto, já que os bloquistas não iam nessa. Mas que seria interessante e de grande utilidade para Lisboa, não tenho dúvidas.
Esquecia-me do PP. Este partido, se apresentar candidato será, também, para ser vereador e nunca chegar à presidência. Se Carmona entrar na corrida e se houvesse coligação PSD-PP, as coisas ficariam mais baralhadas... tal a dispersão de votos por tantos candidatos e a surpresa podia acontecer...

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